Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

A solidão

27.02.24 | RF

OIG4.jpg

Na vastidão silenciosa da noite, a solidão dança em torno de mim como uma sombra fiel. Cada passo tange o vazio do meu ser, ecoando nas paredes do meu coração solitário.

À luz pálida da lua, encontro-me perdido em pensamentos, navegando pelas águas escuras da minha mente.

Os suspiros misturam-se com o murmúrio do vento, enquanto a solidão se enrosca em mim como uma serpente fria.

Na solidão, encontro uma companhia estranha, um instantâneo dos meus próprios anseios e medos, uma reflexão da minha alma solitária.

Entre as sombras, descubro uma paz inquieta, uma resignação melancólica ao abraço solitário da noite. 

Fernando Alves, apresentou a sua obra "Sinais" As últimas 50 crónicas na TSF

24.02.24 | RF

 

Ontem celebramos a obra, “Sinais”, de Fernando Alves, um ícone do jornalismo, da rádio, da TSF.

Neste vasto palco da vida, ergue-se um homem cuja voz é um tesouro, um presente para os ouvidos e para a alma. Com inteligência afiada e uma arte de comunicar inigualável, Fernando Alves entrelaça os factos da existência com fios de poesia, transformando a trivialidade em beleza. E, com uma simpatia que acolhe como um abraço caloroso, envolveu-nos a todos com o seu carisma único.

Que possamos sempre aplaudir e honrar aquele que, com a sua voz, nos encanta e inspira, pois ele é verdadeiramente um farol de sabedoria e encantamento neste mundo complexo.

Na penumbra da saudade

22.02.24 | RF

Na penumbra da saudade, o amor de mãe desvanece-se lentamente, como pétalas que caem de uma rosa esquecida. À medida que o tempo avança, essa presença materna, uma vez tão tangível e reconfortante, desvanece vagarosamente, como estrelas que se apagam no céu noturno.

Cada dia sem a sua presença é como uma ferida aberta, uma cicatriz na alma que nunca parece curar completamente. O eco da sua voz, os traços do seu sorriso, tudo parece dissipar-se lentamente, como se a própria essência do amor desaparecesse com a sua ausência.

A sua falta é sentida em cada momento, em cada gesto, como uma sombra que paira sobre os dias ensolarados.

E no silêncio da noite, quando as lágrimas escorrem silenciosamente pelo rosto, é impossível não sentir a falta do seu amor irrevogável. As lembranças de momentos compartilhados tornam-se tesouros preciosos, guardados com carinho no baú do coração, mas sempre acompanhadas pela dor da ausência. A saudade torna-se uma companheira constante, uma sombra que nos segue onde quer que vamos, recordando-nos da raridade do amor que perdemos.

No entanto, mesmo com a sua partida, o amor de mãe permanece como uma luz imperecível, uma chama que jamais se extinguirá completamente, pois o vínculo entre mãe e filho transcende o tempo e o espaço, e mesmo na ausência física, o seu amor continua a ressoar na alma, guiando e protegendo como um farol na escuridão.

E assim, mesmo na dor da saudade, há conforto na certeza de que o amor de mãe é eterno, e a sua presença, embora ausente, permanece sempre viva nos corações daqueles que ela amou e que a amaram para sempre.

Cada batida do coração é um lembrete do seu legado de amor, uma promessa de que nunca estaremos verdadeiramente sozinhos.