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O poema é uma metáfora que explora a tranquilidade e a profundidade do silêncio num cenário à beira-mar. Celebra o valor do silêncio como um refúgio para reflexão, onde a natureza e o cosmos se unem em harmonia.
"Na praia, o silêncio desdobra-se como as ondas,
Um segredo partilhado entre a areia e o mar.
As gaivotas, em voo lento, segredam histórias antigas,
Enquanto o sol se esconde, deixando um rasto dourado.
O vento, gentil amante, acaricia a costa,
E as conchas guardam segredos nas suas curvas perfeitas.
As palmeiras, altivas, inclinam-se em reverência,
Como se o oceano fosse um deus adormecido.
Os grãos de areia dançam em silêncio,
Cada um contando a sua aventura pelo tempo.
E as conchas, como cálices vazios, esperam ser preenchidas
Com o eco das marés e os sonhos dos navegadores.
Na praia, o silêncio é um hino sagrado,
Uma paleta de cores suaves pintada pelo crepúsculo.
Quando a noite chega, o céu estrelado curva-se,
E o silêncio torna-se infinito, como o próprio mar."
“Nas margens do rio da vida, encontramos pedras que nos magoam os pés e o coração. Às vezes, essas pedras são atos imperdoáveis, traições profundas ou palavras afiadas. Mas, como navegantes desse rio, temos uma escolha: carregar essas pedras connosco ou lançá-las na correnteza do perdão.”
O perdão é um ato de compreensão e empatia, uma ponte que construímos entre as nossas próprias falhas e as dos outros. Quando perdoamos, não estamos a negar o erro ou a minimizar a dor causada, mas a escolher libertar o peso que carregamos. Afinal, quem nunca errou? Todos cometemos equívocos, às vezes inadvertidamente, outras vezes movidos por emoções ou circunstâncias complexas. É importante lembrar que o perdão não é uma fraqueza, mas antes um ato de coragem e crescimento. Quando nos colocamos nos sapatos de outra pessoa, ganhamos uma perspetiva mais ampla e compassiva. Julgamentos precipitados podem ser cruéis e injustos, pois raramente conhecemos toda a história por detrás das ações de alguém. Portanto, ao perdoar, estamos a libertar-nos da prisão do ressentimento e a abrir espaço para a cura.
O perdão é como uma balsa que nos leva para além das águas turbulentas da mágoa. Quando perdoamos, não estamos a negar a dor que sentimos, mas a escolher não nos afogar nela.
O perdão cria um ciclo virtuoso. Quando perdoamos, abrimos espaço para sermos perdoados. É uma dança de compreensão e cura.
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Reconhecer e aprender com os erros
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