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Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Penafiel: 255 anos de história, cultura e identidade

03.03.25 | RF

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Há 255 anos, Penafiel recebia o estatuto de cidade, um marco que reconhecia a importância desta terra e do seu povo. Hoje, ao olharmos para este percurso, encontramos um concelho que soube preservar a sua história e tradição, sem nunca perder de vista o futuro.

Penafiel é uma cidade de identidade forte, onde a hospitalidade e o orgulho das suas gentes se fazem sentir em cada rua, em cada praça e em cada festividade. O seu património arquitetónico é testemunho de séculos de história, desde a Igreja Matriz de São Martinho até ao imponente Santuário do Sameiro, que domina a paisagem. O Museu Municipal, instalado no belo edifício setecentista do antigo hospital, preserva a memória de um povo que sempre soube honrar as suas raízes.

Mas Penafiel não se define apenas pelos seus monumentos. A beleza natural do concelho, com os seus vales verdejantes, as margens serenas do Tâmega e a imponência da Serra da Boneca, fazem deste um lugar onde a natureza se impõe e encanta. É um território rico, onde a agricultura, o vinho verde e as tradições populares continuam a marcar o quotidiano.

A cidade orgulha-se das suas figuras históricas, como o escritor e jornalista Joaquim de Araújo, cujo talento elevou o nome de Penafiel além-fronteiras. E como esquecer o legado do Padre Américo, símbolo de solidariedade e dedicação aos mais desfavorecidos? Estas personalidades são exemplos do espírito resiliente e empreendedor dos penafidelenses.

Hoje, Penafiel celebra não apenas um passado glorioso, mas também um presente vibrante e um futuro promissor. Que os próximos anos tragam ainda mais progresso, cultura e bem-estar para esta cidade que há 255 anos conquistou, com mérito, o seu lugar na história de Portugal.

 

imagem retirada da web

A resistência portuguesa em França

02.03.25 | RF

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Durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto a França se encontrava sob ocupação nazi, um grupo de portugueses destacou-se na luta clandestina contra o inimigo. Muitos eram operários emigrados, exilados políticos que fugiram da ditadura de Salazar ou jovens nascidos em solo francês de pais portugueses. Apesar das dificuldades e do risco iminente de morte, tornaram-se combatentes da liberdade, integrando redes de sabotagem, espionagem e apoio à resistência. Estima-se que cerca de 500 portugueses tenham participado ativamente na Resistência Francesa, um número impressionante considerando a invisibilidade dessa comunidade na narrativa oficial do conflito.

O livro “Resistência com Sotaque”, de Rui Ferreira, resgata essa história esquecida, apresentando-nos António, um português que, ao ver a brutalidade nazi e a conivência de regimes autoritários como o de Salazar, decide agir. Através de missões perigosas, António envolve-se profundamente na luta clandestina, enfrentando interrogatórios brutais e perseguições da Gestapo. O romance também explora a sua relação com Corine, uma resistente francesa cuja fragilidade física contrasta com a sua força de espírito. O amor entre os dois cresce no meio do caos da guerra, mostrando que, mesmo em tempos sombrios, a humanidade resiste.

A obra não só presta homenagem a esses heróis desconhecidos, como também ilumina a ligação entre os regimes ditatoriais da época e a luta antifascista. Muitos dos portugueses que se juntaram à resistência viam-na como uma forma de combater tanto o nazismo quanto a repressão do Estado Novo. Ao terminarem a guerra, alguns permaneceram na França livre, enquanto outros foram perseguidos ao regressar a Portugal.

Ler “Resistência com Sotaque” é essencial para compreender a importância do papel dos portugueses na libertação da França. O livro não só nos transporta para o coração da luta clandestina, como também nos lembra que a resistência à opressão não conhece fronteiras. É uma leitura recomendada para quem deseja mergulhar num capítulo esquecido da história e refletir sobre o legado daqueles que lutaram para que hoje possamos viver em liberdade.

Pode comprar "Resistencia com sotaque" em:

Oficina da Escrita

Wook

Bertrand

FNAC

 

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