Citação do dia
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Foto de Антон Дмитриев na Unsplash
O céu está nublado de fumo e poeira
O chão é queimado pelo fogo violento
O céu está pintado de vermelho pelos tiros
E na escuridão a terra é um coro
Há uma guerra latente nos nossos corações
A escuridão instalou-se, ninguém fica para trás
O caos do mundo insinua-se como um ladrão
Devemos ficar juntos, encontrar algum alívio
Do fogo da guerra e do caos
Vem a coragem de mil almas
Levantando-se contra a escuridão
Para romper estas paredes de ferro
O barulho dos canhões troando no ar
É hora de lutar pela liberdade, devemos declarar
A coragem será a nossa guia nesta noite escura
E juntos subimos como um, unidos lutamos
Embora a batalha possa ser difícil e a noite pareça tão longa
Encontraremos a saída e não demorará muito
O poder do amor pode dominar todo o medo
Vamos unir forças e deixar isso bem claro
Do fogo da guerra e do caos
Vem a coragem de mil almas
Levantando-se contra a escuridão
Para romper estas paredes de ferro
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Foto de Penny Hollick na Unsplash
Fecho os olhos e deixo que o vento me leve
Para um lugar onde o céu é pintado em tom pastel
Ouço o sussurro do rio, é hora de partir
Antes que o sol se retire e a noite desça por um cordel
Vamos assistir ao pôr do sol no rio esta noite
Deixa que o nosso amor brilhe e faça com que te sintas bem
Vamos contar as estrelas, dançar ao luar
Encontraremos o nosso éden, assistindo ao pôr do sol,
no rio, os dois, esta noite.
Vamos deitar-nos na margem e deixar as nossas preocupações voar
Absorvendo cada momento sem perder a viagem
E de mãos dadas, bem juntinhos, desfrutar
Vamos assistir ao pôr do sol no rio esta noite
Deixa que o nosso amor brilhe e se abra num sorriso
Vamos contar as estrelas, apontar as constelações
Encontraremos o nosso paraíso, assistindo ao pôr do sol,
no rio, os dois, esta noite.
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A tua chegada era sempre ansiada
Desejada naqueles anos sombrios e cinzentos
Em que era criança já crescida, não criada
Consequência de desenganos e tormentos
Os brinquedos que sempre me trazias
Iluminavam o meu mundo enegrecido
Preenchiam-me de alegria como tu bem vias
Tornavam o monótono em divertido
O semblante carregado e a alma fechada
Davam lugar ao coração de sorriso aberto
Sempre na esperança da tua breve chegada
É de ti quem falo, meu querido irmão Alberto
Os anos cavalgam velozes sem darmos conta
A idade avança sem piedade
Não percamos tempo a pelear o que nos afronta
Seguimos em frente nesta cumplicidade
Antes como agora, estás sempre presente
Nos maus e nos bons momentos desta passagem
Somos sangue do mesmo sangue, frio ou quente
Juntos, unidos, é esta a nossa mensagem
As ausências a que me obrigas
Marcadas por esse teu triste olhar
São sombras envergonhadas de intrigas
A que me sujeito sem me preocupar
Refugio-me nesse teu olhar penetrante
Escondo-me em mim da tua presença
Perco-me neste caminho errante
Que percorro em constante descrença
A felicidade é uma quimera
É efémero sentimento cantado
Por poetas desta e de outra era
Em canção e em verso rimado
O amor, esse sentimento tão nobre
Brota de qualquer coração enamorado
Seja rico ou seja pobre
É assim a vida de um apaixonado
Nas ausências insisto em ficar
Ao teu lado ainda que te perca
Perdido na imensidão do teu olhar
Refugiado no coração que se aperta
Encontro-te finalmente entre a imensidão
Dos meus sonhos e pesadelos urdidos
Tornas-te o meu rochedo, o meu bastião
Senhora de destinos incompreendidos
Rendo-me nesta destemida covardia
De declarar este amor que me assalta
Que cresce nesta alma deserta, bravia
E ainda que te tenha, sinto-te falta.
As ausências a que me obrigas
Marcadas por esse teu triste olhar
São sombras envergonhadas de intrigas
A que me sujeito sem me preocupar
Refugio-me nesse teu olhar penetrante
Escondo-me em mim da tua presença
Perco-me neste caminho errante
Que percorro em constante descrença
A felicidade é uma quimera
É efémero sentimento cantado
Por poetas desta e de outra era
Em canção e em verso rimado
O amor, esse sentimento tão nobre
Brota de qualquer coração enamorado
Seja rico ou seja pobre
É assim a vida de um apaixonado
Nas ausências insisto em ficar
Ao teu lado ainda que te perca
Perdido na imensidão do teu olhar
Refugiado no coração que se aperta
Encontro-te finalmente entre a imensidão
Dos meus sonhos e pesadelos urdidos
Tornas-te o meu rochedo, o meu bastião
Senhora de destinos incompreendidos
Rendo-me nesta destemida covardia
De declarar este amor que me assalta
Que cresce nesta alma deserta, bravia
E ainda que te tenha, sinto-te falta.
Carrego-te no negrume da escuridão
Lado oculto da vida em que te não via
Seguro o grito no silêncio, em vão
Rogo por esta luz pálida que nos guia
Que lassidão é esta que me corrói
A alma ímpia, descrente
Que me condena a vilão ou herói
Ou apenas a um ser aparentado a gente
Lanço um olhar duvidoso à paisagem nua
Que é esboço não desenhado
É rabisco sobre uma tela crua
És tu, meu amor, do outro lado
Chamas-me e não te ouço
Convocas-me e não compareço
Permaneço neste calabouço
Indeciso, e ainda assim não esmoreço
E neste impasse me quedo
Impedido de desfrutar esta vida
Solto vocábulos que pretendem ser um berro
Rasgo as vestes pela alma cindida
Resisto e não desisto, até à última consequência
Por um amor incessantemente incompreendido
Que perdura e resiste com eloquência
Epílogo da querença que se faz correspondido
Rui Ferreira
Penafiel
Partilho convosco este poema singelo de minha autoria, que foi selecionado para integrar o Volume XII da Antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea “Entre o Sono e o Sonho" da Chiado Books
"Triste Fado
Quis este meu triste fado
Que no embalo de um sonho falhado
Me tornasse em algo que não sou
Sou esboço não desenhado, mera pintura que borrou
Ator de um sonho não sonhado, espectro de alguém que nunca voltou
Figurante de um pesadelo inacabado, aprendiz de feiticeiro que nunca se revelou.
Do nada um raio de luz rasgou o negrume
E tu chegaste radiante, ameaçando este velho costume
De permanecer na penumbra, sombrio
Acossado por velhas lembranças, fortes como um rio.
E da noite se fez dia, das trevas se fez luz
Hoje sou quem não fui, nem sequer fui o que supus
Não fosses tu, ó minha linda feiticeira
Trazer-me à luz da tua fogueira
E deambularia deslembrado por aí, esquecido
Solitário, desapaixonado, perpetuamente vencido."