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Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Texto do dia VII

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Nesta vida onde os espelhos se tornaram mais consultados que os livros, a sociedade desfila numa passarela de efemeridades. A profundidade é ofuscada pelo brilho superficial de um "Gosto", e a sabedoria antiga é trocada por tutoriais de cinco minutos. 
Nesta feira de vaidades, o conteúdo genuíno é substituído por filtros que distorcem a realidade, criando um palco onde todos são atores, mas poucos reconhecem o teatro. Valoriza-se o que é volátil, e a procura incessante pelo extraordinário torna o ordinário desvalorizado. 
Tenta-se normalizar o anormal, aplaudindo-se o extravagante enquanto o essencial é relegado ao esquecimento. 
A sociedade, embriagada pelo consumo desenfreado, esquece que as coisas mais valiosas não têm etiqueta de preço e que, no fim, o que realmente importa não pode ser comprado ou vendido. 
 
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Imagem gerada por IA 

Texto do dia VI

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A vida é um sopro, um breve intervalo entre o nascer e o partir. Como o sol que se esconde atrás das montanhas ao entardecer, a nossa existência também se esvai rapidamente. Mas, em vez de lamentar essa fugacidade, devemos abraçá-la com coragem e paixão.
Não é a quantidade de anos que importa, mas sim a qualidade dos momentos vividos. Assim como um rio que flui inexoravelmente para o mar, devemos seguir o nosso curso com determinação e propósito.
Desamarremos as âncoras que nos prendem: o medo, a rotina, as preocupações fúteis.
Afinal, a brevidade da vida ensina-nos que o tempo é o nosso bem mais precioso.
 
 
 
 
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Imagem: https://br.freepik.com/fotos-gratis/relaxe-mulher-de-pe-no-mar-na-praia_1285595.htm#fromView=search&page=1&position=1&uuid=dafb818c-f359-447e-8218-4c7330692d0a

Todos temos os nossos demónios

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Em cada coração, há um quarto trancado onde guardamos os nossos demónios. São as vozes que nos dizem que não somos bons o suficiente, os medos que nos paralisam diante do desconhecido, os arrependimentos que pesam nas nossas almas como correntes.
Todos nós carregamos os nossos demónios internos, aqueles sussurros de dúvida e medo que percorrem os corredores escuros das nossas mentes. Alguns são sombras do passado, outros são criados pelas incertezas do futuro. Mas é na forma como lidamos com eles que reside a nossa verdadeira força.
Confrontar esses demónios é um diálogo constante entre o que somos e o que tememos ser. Aceitar que eles existem é o primeiro passo para a liberdade. Não para bani-los, mas para compreendê-los e, quem sabe, aprender com eles. Cada demónio carrega uma lição, uma chave para um aspeto escondido de nós mesmos que, uma vez descoberto, pode levar-nos a uma vida mais plena e autêntica.
Assim, dançamos com os nossos demónios ao ritmo da vida, aprendendo a cada passo a transformar a escuridão em luz.

@destacar

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Pensar o modo de vida

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A vida é uma vertigem constante, que gira num ritmo frenético. Os dias escorrem pelos dedos como areia fina, e as horas parecem segundos diante da eternidade de tarefas e compromissos. Onde ficaram os amigos?
O convívio, outrora tão doce e frequente, tornou-se um luxo, uma raridade que se desdobra em momentos roubados ao relógio implacável da vida. A aventura, a partilha de experiências, tudo parece ter sido relegado para um plano secundário, substituído por prazos e metas.
Viver no fio da navalha, equilibrando-nos entre o dever e o desejo, entre o ser e o ter, faz-nos questionar: vale a pena? Será que a essência da vida não se perde nesta corrida sem linha de chegada? Talvez seja hora de parar, respirar e olhar ao redor.
Porque no fim, o que levamos connosco são os momentos vividos, não os minutos trabalhados.

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Os pequenos prazeres

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Os pequenos prazeres não exigem grandes gestos ou proclamações; são simples, quase efémeros, mas essenciais.
Um sorriso espontâneo, uma chávena de café que aquece as mãos numa manhã fria, o som da chuva a bater suavemente na janela, ou até mesmo o silêncio reconfortante que acompanha um bom livro.
Eles são o antídoto para o caos, o refúgio onde encontramos paz. Os pequenos prazeres ajudam-nos a recalibrar, a redefinir, a respirar.
Celebra-os. Permite-te ser transportado por eles, ainda que seja apenas por um instante. Pois é nesse instante que podes encontrar a transcendência, um escape, uma ponte para um estado de ser onde as dificuldades do quotidiano se desvanecem, deixando espaço apenas para a gratidão pela simplicidade da vida.

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Reflexões

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Imagina acordar todas as manhãs com a certeza de que este é o último dia da tua vida. Como o preencherias? Que escolhas farias? Que palavras dirias?

A verdade é que não sabemos quando será nosso último dia, mas podemos decidir como vivemos cada um deles.
A plenitude da vida está em saborear os pequenos detalhes: o aroma do café pela manhã, o calor do sol na pele, o riso de um amigo, o abraço de alguém querido. É também em aceitar os desafios, aprender com as quedas e celebrar as vitórias.
Abre os olhos para o mundo à tua volta. Sente o vento no rosto, ouve o canto dos pássaros, abraça quem amas. Aprecia a simplicidade e a complexidade da vida. Não deixes para amanhã o que pode ser vivido hoje.
 

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O valor das coisas banais

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Num mundo onde o extraordinário é frequentemente celebrado, as coisas banais são como o silêncio entre as notas de uma música, essencial mas muitas vezes não notado.

As coisas banais são as raízes da nossa vida em sociedade. Elas são o “bom dia” ao vizinho, o agradecimento ao motorista do autocarro, ou até mesmo o ato de segurar a porta para alguém. Estes atos podem parecer insignificantes, mas são eles que mantêm a cortesia e a gentileza em circulação, nutrindo a empatia e a conexão humana.
Ao valorizar o banal, reconhecemos que cada gesto, por menor que seja, tem o poder de transformar o dia de alguém e, por extensão, a sociedade em que vivemos.

O sabor da invisibilidade

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Há momentos na vida em que nos sentimos como sombras desbotadas, passando despercebidos pelos corredores do mundo. 

A invisibilidade tem o sabor amargo da indiferença. É a sensação de gritar  no vazio, de estender a mão e não encontrar outra para segurar. É caminhar entre a multidão e não sentir um único toque, não ouvir um único “olá”. É a dor de ser ignorado, de não ser reconhecido, de sentir que a nossa existência é uma nota de rodapé na página da humanidade.

E, de alguma forma, essa invisibilidade torna-nos mais humanos, porque lembra-nos de que todos nós, em algum momento, já fomos ignorados, esquecidos, deixados de lado.

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