Vivemos carregados de histórias, medos, mágoas e expectativas que, sem percebermos, se transformam numa pesada bagagem emocional. Deixamos que a energia negativa se acumule como poeira sobre nós, tolhendo a nossa capacidade de sonhar, criar e ser livres.

Libertarmo-nos da energia negativa é um ato de coragem. Não se trata de ignorar a dor ou fingir que não fomos feridos; trata-se de reconhecer o que nos pesa e, deliberadamente, escolher não o carregar mais. É deixar para trás a culpa, a raiva, a inveja, o ressentimento — todos aqueles venenos silenciosos que nos tornam prisioneiros de nós próprios.

Cada um de nós tem o direito de voltar a ser uma folha em branco. Não uma folha vazia por falta de história, mas uma folha limpa, pronta a acolher novas palavras, novas ideias e novas esperanças. Recomeçar não é fraqueza, é sabedoria. É entender que somos mais do que o que nos aconteceu. Somos o que escolhemos construir a partir daqui.

O primeiro passo é simples: respirar fundo e deixar ir. A vida passa demasiado depressa para nos agarrarmos ao que nos envenena. Temos dentro de nós a capacidade de nos reinventarmos quantas vezes forem necessárias. Basta querer.

A folha está à nossa espera.

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