A impermanência das certezas

Quantas vezes acreditamos estar diante de respostas definitivas, como se tivéssemos alcançado a chave para compreender a vida, apenas para sermos surpreendidos por novas perguntas que desmontam as nossas convicções? Talvez a vida não seja um livro a ser decifrado, mas um diálogo constante entre o que pensamos saber e o que ainda precisamos descobrir.
Será que procuramos respostas por necessidade de controlo, ou apenas porque tememos o vazio das incertezas? E se, ao invés de procurar conclusões, aprendêssemos a viver com as perguntas? Talvez a verdadeira sabedoria não esteja em possuir todas as respostas, mas em manter viva a curiosidade diante do mistério que nos move.
Afinal, o que seria de nós se um dia não houvesse mais perguntas?
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