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Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

A resistência portuguesa em França

02.03.25 | RF

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Durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto a França se encontrava sob ocupação nazi, um grupo de portugueses destacou-se na luta clandestina contra o inimigo. Muitos eram operários emigrados, exilados políticos que fugiram da ditadura de Salazar ou jovens nascidos em solo francês de pais portugueses. Apesar das dificuldades e do risco iminente de morte, tornaram-se combatentes da liberdade, integrando redes de sabotagem, espionagem e apoio à resistência. Estima-se que cerca de 500 portugueses tenham participado ativamente na Resistência Francesa, um número impressionante considerando a invisibilidade dessa comunidade na narrativa oficial do conflito.

O livro “Resistência com Sotaque”, de Rui Ferreira, resgata essa história esquecida, apresentando-nos António, um português que, ao ver a brutalidade nazi e a conivência de regimes autoritários como o de Salazar, decide agir. Através de missões perigosas, António envolve-se profundamente na luta clandestina, enfrentando interrogatórios brutais e perseguições da Gestapo. O romance também explora a sua relação com Corine, uma resistente francesa cuja fragilidade física contrasta com a sua força de espírito. O amor entre os dois cresce no meio do caos da guerra, mostrando que, mesmo em tempos sombrios, a humanidade resiste.

A obra não só presta homenagem a esses heróis desconhecidos, como também ilumina a ligação entre os regimes ditatoriais da época e a luta antifascista. Muitos dos portugueses que se juntaram à resistência viam-na como uma forma de combater tanto o nazismo quanto a repressão do Estado Novo. Ao terminarem a guerra, alguns permaneceram na França livre, enquanto outros foram perseguidos ao regressar a Portugal.

Ler “Resistência com Sotaque” é essencial para compreender a importância do papel dos portugueses na libertação da França. O livro não só nos transporta para o coração da luta clandestina, como também nos lembra que a resistência à opressão não conhece fronteiras. É uma leitura recomendada para quem deseja mergulhar num capítulo esquecido da história e refletir sobre o legado daqueles que lutaram para que hoje possamos viver em liberdade.

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FNAC

 

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