Confesso: sinto um arrepio quando ouço o hino nacional.

As primeiras notas soam e algo dentro de mim se agita, como se cada acorde despertasse memórias que nem sei explicar. É um orgulho que me invade o peito, um nó na garganta, uma vontade de erguer a cabeça e sentir que pertenço a algo maior do que eu.

Lembro-me das histórias que ouvi, das lutas, das conquistas, dos que vieram antes de nós e sonharam com um país livre, forte, digno. Penso naqueles que deram tudo, que acreditaram, que se sacrificaram. O hino traz-me isso. Une-me a desconhecidos, a vozes que cantam em uníssono, a um passado que não vivi, mas que me toca a alma.

É normal? Acho que sim. Porque não há nada de errado em sentir emoção por aquilo que nos liga, que nos define, que nos faz sentir em casa.

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