Chegou a madrugada que esperávamos
Celebro o 25 de Abril sem arrependimento, sem a sombra do luto que por vezes querem lançar sobre a aurora da liberdade, sem reservas nem tibiezas, mas com o coração pleno de gratidão por um povo que ousou romper o silêncio da opressão para erguer, com cravos e coragem, a bandeira da liberdade, da igualdade e da fraternidade — viva o 25 de Abril, viva a liberdade de expressão, de pensamento e de ação, que ninguém ouse calar ou trair.