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Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Desembarque na Normandia

06.06.25 | RF

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A alvorada de 6 de junho de 1944 rompeu fria e cinzenta sobre as águas revoltas do Canal da Mancha. Milhares de jovens, carregando mais medo do que munição, cruzaram o abismo entre a vida e a morte nas praias de Omaha, Utah, Juno, Gold e Sword. O som ensurdecedor dos canhões misturava-se ao silvo das balas e aos gritos dos que tombavam antes mesmo de tocar o solo. Cada passo na areia era uma luta contra o pavor, contra o mar, contra a certeza de que talvez não houvesse regresso. E ainda assim, avançavam. Por liberdade, por pátria, por um amanhã sem tirania.

Naquelas horas eternas, a bravura não se media em vitórias, mas em persistência. Canadianos, britânicos, americanos — desconhecidos entre si, irmãos naquele instante — escreveram com sangue e coragem uma nova página da História. As praias que um dia viram a morte, guardam hoje um silêncio reverente. Mas quem ali caiu, permanece de pé na memória do mundo, como sentinelas da paz conquistada com o mais alto preço: a própria vida.

 

Imagem retirada da web

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