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Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Insanidade nas lideranças globais

14.06.25 | RF

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Dizem que os líderes mundiais são os espelhos dos seus povos. Se for verdade, talvez esteja na hora de o mundo inteiro ser internado para observação psiquiátrica. É comovente — quase enternecedor — ver senhores engravatados, com diplomas nas paredes e discursos ensaiados, comportarem-se como crianças mimadas a disputar brinquedos nucleares no recreio da ONU.

Elegem-se em nome da paz, da justiça e da esperança… e governam com rancor, arrogância e um talento notável para a hipocrisia. Representar o povo? Só se for o povo invisível que vive nos jantares de gala, nas contas offshore e nas fotografias sorridentes com legendas ocas.

Entretanto, os povos vizinhos, que há pouco partilhavam pão, canções e fronteiras porosas, agora trocam mísseis, ódio e revisionismos históricos. A convivência tornou-se confronto, e o bom senso tirou férias — talvez permanentes.

Mas não desesperemos. Tudo está sob controlo. Ou, pelo menos, nas mãos dos mesmos que nos trouxeram até este brilhante momento de insanidade global. O que poderia correr mal?

 

Imagem: Pixabay

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