Máscaras sob a pele
Sob a lã macia das ovelhas, escondem-se mandíbulas afiadas e olhares famintos. São os camaleões sociais, mestres da dissimulação. Na arena pública, têm um sorriso angelical e palavras melosas. Nos bastidores, a máscara cai, revelando garras afiadas e um apetite voraz por poder e dominação.
Amizade? Uma moeda de troca.
Bondade? Uma estratégia de caça.
São os predadores que se disfarçam no rebanho, aguardando o momento propício para a estocada final.
As vítimas desses predadores sociais carregam as marcas da traição e da desilusão. A confiança uma vez quebrada, é difícil de reconstruir. A dor da descoberta é profunda, e a sensação de ter sido enganado pode levar anos a ser superada.
E desta forma, a humanidade assiste, atónita, à farsa quotidiana, onde a verdade é um luxo e a hipocrisia, a norma.