Ouço gente morta. E é maravilhoso.
Fecho os olhos e ouço vozes que já não vivem entre nós — mas que ainda gritam, choram, riem e amam dentro de cada nota, de cada verso. No meio de todas, há uma que me atravessa a alma: Freddie Mercury. Para mim, o maior cantor, performer e artista de todos os tempos. Quando canta, não há tempo nem morte. Só música.
As suas canções são eternas — ousadas, dramáticas, explosivas. Cada uma é um universo em si, com melodias que desafiam géneros e letras que expõem a alma humana. A autenticidade da sua voz não tem igual: é crua, poderosa, vulnerável e majestosa. É uma força da natureza, uma verdade impossível de silenciar.
Ouvir Freddie é tocar o infinito. Ouvir gente morta, como ele, é celebrar a vida que deixaram em cada acorde. E isso, sim, é maravilhoso.
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