Silêncio à beira-mar
O poema é uma metáfora que explora a tranquilidade e a profundidade do silêncio num cenário à beira-mar. Celebra o valor do silêncio como um refúgio para reflexão, onde a natureza e o cosmos se unem em harmonia.
"Na praia, o silêncio desdobra-se como as ondas,
Um segredo partilhado entre a areia e o mar.
As gaivotas, em voo lento, segredam histórias antigas,
Enquanto o sol se esconde, deixando um rasto dourado.
O vento, gentil amante, acaricia a costa,
E as conchas guardam segredos nas suas curvas perfeitas.
As palmeiras, altivas, inclinam-se em reverência,
Como se o oceano fosse um deus adormecido.
Os grãos de areia dançam em silêncio,
Cada um contando a sua aventura pelo tempo.
E as conchas, como cálices vazios, esperam ser preenchidas
Com o eco das marés e os sonhos dos navegadores.
Na praia, o silêncio é um hino sagrado,
Uma paleta de cores suaves pintada pelo crepúsculo.
Quando a noite chega, o céu estrelado curva-se,
E o silêncio torna-se infinito, como o próprio mar."