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Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Silêncio à beira-mar

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O poema é uma metáfora que explora a tranquilidade e a profundidade do silêncio num cenário à beira-mar. Celebra o valor do silêncio como um refúgio para reflexão, onde a natureza e o cosmos se unem em harmonia.

 

"Na praia, o silêncio desdobra-se como as ondas,

Um segredo partilhado entre a areia e o mar.

As gaivotas, em voo lento, segredam histórias antigas,

Enquanto o sol se esconde, deixando um rasto dourado.

O vento, gentil amante, acaricia a costa,

E as conchas guardam segredos nas suas curvas perfeitas.

As palmeiras, altivas, inclinam-se em reverência,

Como se o oceano fosse um deus adormecido.

Os grãos de areia dançam em silêncio,

Cada um contando a sua aventura pelo tempo.

E as conchas, como cálices vazios, esperam ser preenchidas

Com o eco das marés e os sonhos dos navegadores.

Na praia, o silêncio é um hino sagrado,

Uma paleta de cores suaves pintada pelo crepúsculo.

Quando a noite chega, o céu estrelado curva-se,

E o silêncio torna-se infinito, como o próprio mar."