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Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

A importância da crítica do leitor

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A crítica literária é um elo vital entre o leitor e o autor, um diálogo silencioso que transcende as páginas dos livros. Quando um leitor expressa a sua opinião sobre uma obra, ele não só oferece um reflexo da sua experiência pessoal, mas também proporciona ao escritor um espelho onde ele pode ver o impacto das suas palavras. O leitor torna-se coautor da experiência literária, enriquecendo o universo criado pelo escritor com as suas próprias perceções e emoções.

Para o escritor, cada crítica é um bálsamo para a alma, um reconhecimento de que as suas palavras encontraram um lar no pensamento de alguém. Essas críticas, sejam elas elogiosas ou construtivas, alimentam a criatividade do autor, oferecendo novas perspetivas e inspirando futuras criações. As críticas positivas são como raios de sol, iluminando o caminho e encorajando o autor a continuar a sua jornada criativa. Já as críticas construtivas, embora às vezes difíceis de ouvir, são como a chuva necessária que ajuda a fortalecer e amadurecer a obra do escritor.

A falta de críticas, por outro lado, é um terreno árido e desolador. Sem o retorno dos leitores, o escritor pode sentir-se perdido, navegando num mar de incertezas. Sem a bússola das opiniões dos leitores, tudo se torna nebuloso, e até os piores cenários parecem possíveis.

Portanto, a expressão das críticas pelos leitores é essencial. Ela não só enriquece o processo criativo, mas também fortalece a conexão entre quem escreve e quem lê, transformando a literatura numa experiência verdadeiramente compartilhada.

No banco da amizade, não há taxas de juros nem saldo negativo

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Ter amigos verdadeiros é uma riqueza que transcende o valor material. No banco da amizade, não há taxas de juros nem saldo negativo. A verdadeira riqueza está nas gargalhadas partilhadas, nos abraços sinceros e nas conversas que aquecem a alma.
Amigos verdadeiros são como estrelas na noite: mesmo quando a escuridão parece dominar, eles brilham com constância e indicam o caminho.
A riqueza monetária pode comprar conforto, mas não pode comprar a sensação de pertencimento. Amigos verdadeiros são tesouros que não se corroem com o tempo.
A verdadeira riqueza está em ter alguém com quem partilhar histórias, segredos e aventuras. É saber que, mesmo quando o mundo parece hostil, há alguém que nos compreende e nos aceita incondicionalmente.

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O abandono é um estado de espera, mas uma espera sem esperança

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O abandono é uma paisagem desolada na alma, onde a voz da solidão se ouve entre paredes vazias. É a sensação de ser deixado para trás, uma folha caída que o vento se esqueceu de levar. Há uma quietude nesse sentimento, um silêncio que pesa mais do que o barulho mais ensurdecedor, pois é o silêncio da ausência, da falta que algo ou alguém faz.
É um quarto escuro onde as sombras do passado parecem mais reais do que a luz que se esforça por entrar. É um estado de espera, mas uma espera sem esperança, onde os dias se misturam e as noites se alongam.
O abandono pode ser o fim de um capítulo, mas também pode ser o espaço em branco antes do início de outro. É nesse espaço que temos a possibilidade de reescrever a nossa história, de encontrar um novo propósito e, talvez, redescobrirmo-nos longe das sombras do que foi deixado para trás.

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A dança das impossibilidades

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Há uma dança mágica que acontece nos recantos da nossa mente, onde os sonhos e a realidade se abraçam. É a dança das impossibilidades, um espetáculo silencioso que nos lembra da força da nossa crença.

A crença é uma força poderosa. Ela impulsiona-nos a seguir em frente, mesmo quando todos os sinais apontam para o contrário. Quando a razão diz “não”, a crença sussurra “talvez”. E é nesse “talvez” que reside a magia.

A crença é o combustível da alma, a centelha que acende o motor da realização. Ela ensina-nos que, mesmo quando tudo parece perdido, ainda podemos encontrar uma saída.

No final das contas, a dança das impossibilidades é a mais bela de todas, e é nela que encontramos a nossa verdadeira liberdade.

Coragem de mil almas

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Foto de Антон Дмитриев na Unsplash

 

O céu está nublado de fumo e poeira
O chão é queimado pelo fogo violento
O céu está pintado de vermelho pelos tiros
E na escuridão a terra é um coro
Há uma guerra latente nos nossos corações
A escuridão instalou-se, ninguém fica para trás
O caos do mundo insinua-se como um ladrão
Devemos ficar juntos, encontrar algum alívio
Do fogo da guerra e do caos
Vem a coragem de mil almas
Levantando-se contra a escuridão
Para romper estas paredes de ferro
O barulho dos canhões troando no ar
É hora de lutar pela liberdade, devemos declarar
A coragem será a nossa guia nesta noite escura
E juntos subimos como um, unidos lutamos
Embora a batalha possa ser difícil e a noite pareça tão longa
Encontraremos a saída e não demorará muito
O poder do amor pode dominar todo o medo
Vamos unir forças e deixar isso bem claro
Do fogo da guerra e do caos
Vem a coragem de mil almas
Levantando-se contra a escuridão
Para romper estas paredes de ferro

 

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Amor incompreendido



Carrego-te no negrume da escuridão

Lado oculto da vida em que te não via

Seguro o grito no silêncio, em vão

Rogo por esta luz pálida que nos guia

 

Que lassidão é esta que me corrói

A alma ímpia, descrente

Que me condena a vilão ou herói

Ou apenas a um ser aparentado a gente

 

Lanço um olhar duvidoso à paisagem nua

Que é esboço não desenhado

É rabisco sobre uma tela crua

És tu, meu amor, do outro lado

 

Chamas-me e não te ouço

Convocas-me e não compareço

Permaneço neste calabouço

Indeciso, e ainda assim não esmoreço

 

E neste impasse me quedo

Impedido de desfrutar esta vida

Solto vocábulos que pretendem ser um berro

Rasgo as vestes pela alma cindida

 

Resisto e não desisto, até à última consequência

Por um amor incessantemente incompreendido

Que perdura e resiste com eloquência

Epílogo da querença que se faz correspondido

 

Rui Ferreira

Penafiel

Poema "Gente com alma de Mar"

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Partilho convosco este poema  de minha autoria, que foi selecionado para integrar o Volume I da Antologia de Literatura Contemporânea, intitulada “Alma de Mar" da Chiado Books

 

"Gente com Alma de mar"

 

Nem as tormentas das águas selvagens do atlântico

Nem as de nenhum outro qualquer mar deste mundo

Vergaram a determinação do povo lusitano, ousado

Tampouco venceram este sentimento profundo

 

De as águas revoltosas e salgadas, marear

Em nome de Deus e de um povo, determinado

Sequioso de conhecimento e conquistas além-mar

Em perfeita simbiose com o elemento enfrentado

 

Povo de terra e de mar, de fé e de saudade

Impelido pelas velas enfunadas de esperança

Enfrentou monstros, crenças e dogmas de verdade

E fundeou naus em terras que o olhar não alcança

 

Nobre povo imortal, que descobristes o mundo novo

Especiarias, sedas e pedras preciosas, ó fortuna ilusão

De entre os povos te tornaste num só povo

Mas perdeste-te no ouro negro, agrilhoados no porão

 

Séculos se esfumaram, leis e costumes foram alterados

Legado da expressão deixado a um povo novo, abandonado

Altivo, poderoso, de tez escura e sotaques variados

Que apesar de vencido, nunca foi quebrado

 

O lusitano que ao mar se lançou e abraçou o mundo

Não se aquieta nem se conforma, antes se agita

Como a força das ondas, se levanta num só segundo

Adapta-se e transforma-se, assim Deus o permita.

 

Rui Ferreira

Penafiel

#ruiferreiraautor
#autoresportugueses
#autoresnacionais

Poema "Gente com alma de Mar"

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Partilho convosco este poema  de minha autoria, que foi selecionado para integrar o Volume I da Antologia de Literatura Contemporânea, intitulada “Alma de Mar" da Chiado Books

 

"Gente com Alma de mar"

 

Nem as tormentas das águas selvagens do atlântico

Nem as de nenhum outro qualquer mar deste mundo

Vergaram a determinação do povo lusitano, ousado

Tampouco venceram este sentimento profundo

 

De as águas revoltosas e salgadas, marear

Em nome de Deus e de um povo, determinado

Sequioso de conhecimento e conquistas além-mar

Em perfeita simbiose com o elemento enfrentado

 

Povo de terra e de mar, de fé e de saudade

Impelido pelas velas enfunadas de esperança

Enfrentou monstros, crenças e dogmas de verdade

E fundeou naus em terras que o olhar não alcança

 

Nobre povo imortal, que descobristes o mundo novo

Especiarias, sedas e pedras preciosas, ó fortuna ilusão

De entre os povos te tornaste num só povo

Mas perdeste-te no ouro negro, agrilhoados no porão

 

Séculos se esfumaram, leis e costumes foram alterados

Legado da expressão deixado a um povo novo, abandonado

Altivo, poderoso, de tez escura e sotaques variados

Que apesar de vencido, nunca foi quebrado

 

O lusitano que ao mar se lançou e abraçou o mundo

Não se aquieta nem se conforma, antes se agita

Como a força das ondas, se levanta num só segundo

Adapta-se e transforma-se, assim Deus o permita.

 

Rui Ferreira

Penafiel