Na imagem que comove milhares de pessoas, vemos mais do que um cão com fome: vemos um ser que aprendeu. Sentado à beira de uma calçada, ele observava. Observava o movimento dos humanos, os gestos repetidos de quem dava algo — dinheiro — e recebia em troca comida. (...)
O ser humano, na sua arrogância sem limites, acredita-se dono absoluto da vida e da morte. Foi com essa certeza cruel que uma mulher, diante da impossibilidade de embarque com o seu cão, tomou a decisão mais abjeta possível: afogá-lo. Não houve hesitação, não (...)
Dentro de cada ser humano, habita uma dualidade intrigante: dois animais, um feroz e outro dócil. O feroz é aquele que absorve tudo de mau que acontece ao seu redor. Apoquenta-se com rumores e boatos, valorizando-os e permitindo que a negatividade o consuma.Este animal (...)