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Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

A importância da crítica do leitor

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A crítica literária é um elo vital entre o leitor e o autor, um diálogo silencioso que transcende as páginas dos livros. Quando um leitor expressa a sua opinião sobre uma obra, ele não só oferece um reflexo da sua experiência pessoal, mas também proporciona ao escritor um espelho onde ele pode ver o impacto das suas palavras. O leitor torna-se coautor da experiência literária, enriquecendo o universo criado pelo escritor com as suas próprias perceções e emoções.

Para o escritor, cada crítica é um bálsamo para a alma, um reconhecimento de que as suas palavras encontraram um lar no pensamento de alguém. Essas críticas, sejam elas elogiosas ou construtivas, alimentam a criatividade do autor, oferecendo novas perspetivas e inspirando futuras criações. As críticas positivas são como raios de sol, iluminando o caminho e encorajando o autor a continuar a sua jornada criativa. Já as críticas construtivas, embora às vezes difíceis de ouvir, são como a chuva necessária que ajuda a fortalecer e amadurecer a obra do escritor.

A falta de críticas, por outro lado, é um terreno árido e desolador. Sem o retorno dos leitores, o escritor pode sentir-se perdido, navegando num mar de incertezas. Sem a bússola das opiniões dos leitores, tudo se torna nebuloso, e até os piores cenários parecem possíveis.

Portanto, a expressão das críticas pelos leitores é essencial. Ela não só enriquece o processo criativo, mas também fortalece a conexão entre quem escreve e quem lê, transformando a literatura numa experiência verdadeiramente compartilhada.

Crítica literária da Oficina da Escrita

Confira aqui a crítica literária produzida pela Oficina da Escrita a "A vida numa cicatriz".

 

A Vida Numa Cicatriz, de Rui Ferreira

 
 

A Vida Numa Cicatriz é um livro do autor português, Rui Ferreira.

 

Nesta obra, o autor apresenta-nos uma narrativa rica, quer pela informação e pesquisa que denota quer pela história que nos conquista a cada página.

Neste romance conhecemos o desespero e as incertezas daqueles que se viram envolvidos na teia louca das guerras coloniais.

Com fantásticas descrições dos lugares que nos apresenta, o autor conquista o leitor pela capacidade que tem de nos transportar para os espaços onde decorre a ação e nos fazer viver a sua história.

As suas personagens incrivelmente bem caracterizadas, com personalidades vincadas, fazem o leitor criar por elas empatia e apreciá-las, tornando a leitura agradável e verdadeiramente íntima.

A sua linguagem límpida e despretensiosa proporciona um bom momento de leitura, acessível a todas as idades.

Um livro que todos deveriam ler, sem exceção. Fazemos votos de que o autor nos presenteie brevemente com mais histórias profundas e intensas como é A Vida Numa Cicatriz.

 
 

COMPRAR LIVRO

 

https://www.oficinadaescrita.com/post/a-vida-numa-cicatriz-de-rui-ferreira?fbclid=IwAR2MtvdJJrJ73nFwx2AJ0nJCR8haXlvvG1FtaI0XAzkkUkVMBtp22AexIHM

Ken Follett, o meu autor de eleição

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Confesso, sou um fã incondicional da escrita de Ken Follett.

Desde o primeiro livro que li deste autor, fiquei fascinado com o brilhantismo das suas histórias, da sua inesgotável e incomparável imaginação, que alia a história às incríveis histórias com que nos vai presenteando ao longo das suas obras.

Depois de ter lido “A queda dos gigantes”, o primeiro da trilogia “O século” nunca mais consegui parar de ler os seus livros. Esta trilogia, com as suas 2820 páginas (944+852+1024), intimidam muitos daqueles que se propõem ler este autor, mas acreditem, vale a pena ler cada uma dessas páginas, uma vez que se trata de uma saga histórica (atravessa todo o século XX), absolutamente soberba.

Ninguém conta histórias como Ken Follett. É um mestre sem rival.

O manancial de livros que já nos disponibilizou é tão vasto e tão rico que começa a ser difícil indicar quais são as suas melhores obras. Pessoalmente adorei a trilogia o Século e achei brilhante “Uma coluna de Fogo”, mas é tão redutor apontar tão pouco, porque Ken Follett tem obras extraordinárias, como “Triplo”, “Os filhos do Èden”, “Kingsbridge: O amanhecer de uma nova era”, “O homem de São Petersburgo” entre tantas e tantas outras.

A minha modesta biblioteca conta com 26 títulos deste autor. Alguns deles ainda não li, mas conto fazê-lo o mais brevemente possível.

Não leio pelo mero capricho de ler, tampouco leio livros ao metro, como vejo muitos booskstragramers fazer por aí. Não acredito nessa leitura compulsiva para “inglês ver”, de consumo mediático para promoção nas redes sociais. Não acredito que a forma como lêem, lhes acrescente qualquer valor, seja a eles próprios enquanto leitores, seja aos títulos e ao autor.

Quando leio, gosto de apreciar a leitura, gosto de analisar o enredo e as suas personagens, ainda que isso demore algum tempo. Faço pausas de uma ou mais semanas entre livros. É assim que gosto de ler, sem cronómetros, sem pressão, sem ter que agradar a quem quer que seja, que não seja eu próprio e ao meu próprio ritmo.

Os primeiros contatos com os leitores e as primeiras críticas

 

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Apesar da dificuldade que ia sentindo em fazer chegar os livros a quem mos pedia (estávamos em plena pandemia da COVID-19), a experiência estava a ser deveras recompensadora. Poucas coisas nos elevam mais a moral, do que a de um elogio sincero ouvido de viva voz.

 As primeiras críticas começaram a aparecer, nas redes sociais e nas mensagens que ia recebendo. Positivas, diga-se em abono da verdade e que me iam enchendo de orgulho. Iniciava-se uma nova fase na minha experiência enquanto autor.

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Os meus receios iniciais, que impediram que a obra visse a luz do dia mais cedo, não se confirmaram, antes pelo contrário. A verdade é que receava a acidez de algum tipo de crítica que é regurgitada por quem é incapaz de reconhecer mérito aos outros. Felizmente esses arautos da desgraça não se manifestaram, ou talvez fossem apenas fruto da falta de confiança que sentia. Whatever.

Quem tem a felicidade de ter tantos e tão bons amigos, dificilmente passará por grandes dificuldades. Estou muito grato pelos amigos e pelos leitores que tenho.

Sessão de autógrafos na Feira do Livro de Lisboa


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A primeira sessão de autógrafos decorreu na Feira do Livro de Lisboa, e contou com a presença da minha família (Isabel e Bárbara,  Alberto e  Cândida), dos meus queridos amigos (Vieira e Aldina, Joana, Bruno e Gustavo,  Élio e Cristina), que apesar da distância que tiveram de percorrer, fizeram questão de estarem presentes neste dia tão especial para mim e tornaram este dia ainda mais gratificante.

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Foi mais um dia inesquecível nesta caminhada que se tem revelado extraordinária, fruto do imenso carinho que tenho recebido de amigos e desconhecidos, que nas redes sociais me enviam pedidos e palavras de incentivo.

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Trata-se de uma experiência extremamente enriquecedora, também ela única. Apesar de estarmos a viver em pleno período de pandemia, o ambiente vivido na Feira era extraordinário.

Será que foi um  momento único, ou o início de uma aventura que terá novos episódios?

Sentir o livro pela primeira vez

 

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A chegada do primeiro exemplar de algo que criamos é sempre um momento especial, único.  Algo que se perpetuará na memória e que levaremos connosco, seja lá para onde quer que a vida e além dela nos leve. A indiscritível sensação de ver materializado um sonho, só é suplantada por uns escassos momentos da vida, como a do nascimento de um filho.

E os livros também são nossos filhos, porque nascem do nosso pensamento, da nossa vontade, do nosso desejo.

O livro

 

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Sinopse

Uma fatídica explosão numa oficina de pirotecnia coloca um trágico ponto final na relação com dois grandes amigos de Fernando. A tragédia marca-o de uma forma profunda e irreversível e uma nova e inesperada amizade nasce desta tragédia com José, ferido na explosão.

A mobilização para o Ultramar parece traçar-lhe o destino, mas a sorte anda de braço dado com Fernando, que é capturado numa viagem de Tite para Bissau, mas consegue escapar ao cativeiro, graças a uma operação liderada pelo Cabo Barreto.

Já em Bissau cruza-se com Alexandre, alferes e filho de um abastado portuense, com o qual cria uma amizade improvável, mas que se virá a revelar decisiva para o seu futuro e precisamente em Bissau encontrará o amor da sua vida: Maguette, uma negra natural do Senegal e empregada de mesa num café. Dividido entre o amor e o racismo, Fernando acaba por se confrontar com um dilema.