Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras.
Este é o espaço onde as ideias ganham vida.
Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras.
Este é o espaço onde as ideias ganham vida.
Gostar de ficar em casa não é sinal de isolamento ou fraqueza, mas de coragem para ser autêntico. Há quem confunda silêncio com solidão, mas quem escolhe o lar como refúgio sabe que ali existe um mundo inteiro: o conforto das próprias ideias, o prazer das (...)
Escrever um livro é colocar o coração num envelope sem destinatário, e lançá-lo ao mar imenso das estantes e dos ecrãs. Talvez alguém, um dia, o encontre — e o leia com os olhos de quem precisa daquela verdade, daquela fantasia, daquela dor ou ternura. E nesse (...)
Vivemos num tempo curioso em que se aplaudem diplomas como troféus e se promovem formações como se fossem varinhas mágicas da competência absoluta. Não me entendam mal: a formação é essencial. Ensina-nos a operar máquinas, a interpretar legislação, a aplicar (...)
Somos pessoas antes de sermos cidadãos. Antes do nome inscrito num passaporte, antes da bandeira hasteada no quintal da infância, há um coração que bate, olhos que choram, mãos que trabalham, sonhos que se movem entre fronteiras invisíveis. A cidadania é um (...)
O melhor lugar do mundo não é um destino exótico, uma paisagem deslumbrante ou uma casa luxuosa. O melhor lugar do mundo é onde o amor mora, onde os abraços são sinceros e onde os olhos se encontram e se entendem sem precisar de palavras. O melhor lugar do mundo é (...)
O passado é um velho casarão em ruínas, onde as paredes guardam segredos de tudo o que fomos. Há ali memórias inscritas como musgo nas pedras, algumas suaves como a luz filtrada por vidraças empoeiradas, outras afiadas como pregos esquecidos no soalho apodrecido. (...)
A casa permanece a mesma, mas o silêncio tem outro peso. Há um prato a menos na mesa, um casaco que já não ocupa o cabide da entrada, um perfume que só vive na memória. O tempo passa, mas a ausência não se dissolve — ela entranha-se nos dias, nos gestos, nas (...)