A rejeição é uma ferida invisível
A rejeição é uma ferida invisível que silenciosamente carregamos no coração. Quando somos rejeitados, algo se quebra dentro de nós, e a dor espalha-se como fissuras num espelho.
A rejeição toca no nosso âmago. Lembra-nos da nossa humanidade frágil, das nossas imperfeições e limitações. Quando alguém nos rejeita, sentimos que não somos bons o suficiente, que não merecemos amor, aceitação ou oportunidades.
E assim, procuramos subterfúgios para nos proteger. Criamos máscaras, disfarces, personagens que apresentamos à sociedade. Sorrimos quando queremos chorar, concordamos quando queremos discordar, escondemo-nos atrás de uma fachada de normalidade. Tudo para evitar a rejeição, para não sermos expostos como vulneráveis, como falíveis.
Mas essa dança de subterfúgios tem um preço. Deixamos de ser autênticos, de nos ligarmos verdadeiramente uns com os outros.
Talvez seja hora de encarar a rejeição de frente. Aceitar que somos humanos, com as nossas fraquezas e imperfeições. Que a rejeição não nos define, mas faz parte da caminhada.
Afinal, não é na aceitação da nossa própria fragilidade que encontramos força?
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