Ontem foi a grande noite em Penafiel — a mítica Noite de Bombos. Ou, como já se começa a chamar com mais propriedade, a Noite de Todos os Barulhos, porque chamar aquilo de “música” é como chamar a um sismo de grau 7 “dança contemporânea”. Fez-se (...)
Preocupar-se com o amanhã é como tentar segurar a chuva com as mãos: um esforço vão que apenas molha mais depressa a alma. A mente, inquieta, acredita que antecipar o sofrimento é uma forma de o evitar, mas o que faz, na verdade, é adiantar a dor, somando-a ao (...)
09.05.25 | RF |
E se o desconforto que sentes não for apenas um incómodo passageiro, mas um sinal claro de que algo mudou em ti? Que cresceste, que a tua pele já não encaixa na moldura antiga onde te colocaram — ou onde te colocaste? Mas então, o que fazer com esse (...)
Vivemos carregados de histórias, medos, mágoas e expectativas que, sem percebermos, se transformam numa pesada bagagem emocional. Deixamos que a energia negativa se acumule como poeira sobre nós, tolhendo a nossa capacidade de sonhar, criar e ser livres. Libertarmo-nos (...)
14.04.25 | RF |
Ainda há esperança, mesmo que os dias se arrastem como sombras longas de um sol cansado. Há esperança, mesmo quando o noticiário despeja tragédia como chuva ácida e os olhares nas ruas parecem ter desaprendido o gesto de sorrir. Porque a esperança não é um (...)
Sob o peso esmagador do betão, a vida resiste. O homem, soterrado pelos escombros de um lar que já não existe, encara a dor com olhos abertos, presos entre a esperança e o desespero. O bombardeamento israelita devastou mais do que paredes — rompeu famílias, (...)