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Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

As palavras que faltam

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As palavras às vezes falham, mas os sentimentos não. Há um oceano de emoções que reside em cada um de nós, profundo e agitado. Quando a voz se cala, esse mar interior continua a mover-se, impulsionado por correntes invisíveis. 

É verdade que nem sempre encontramos as palavras certas para descrever a nossa exuberância interior, mas isso não significa que ela não exista. A dificuldade em verbalizar as nossas emoções é como tentar descrever a cor do vento. É uma experiência única e pessoal, que transcende as palavras.

Há um abismo entre o que sentimos e o que conseguimos expressar e, é nesse abismo que residem os nossos medos, as nossas dúvidas e as nossas mais profundas angústias. 

Cordas invisíveis das emoções

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Na turbulência das emoções, dançamos na corda bamba das decisões. Por vezes, os sentimentos impulsionam-nos a voar, a arriscar, a seguir o coração. Outras vezes, afundam-nos em abismos de impulsividade e arrependimento.
 
Quando a raiva ferve como lava, as  nossas escolhas podem tornar-se vulcões destrutivos. Decidimos com base na urgência do momento, sem ponderar as consequências. A vingança, como um veneno, cega-nos sem piedade.
 
Mas há também a doçura da esperança, que nos faz plantar sementes de possibilidades. Quando o amor nos envolve, decidimos com ternura, construindo pontes entre almas. A coragem, como um farol, conduz-nos para horizontes desconhecidos.
 
E desta forma, as emoções costuram o destino. Lembram-nos que somos humanos, vulneráveis e apaixonados. Que cada escolha é uma nota na sinfonia da vida, que se faz ouvir para além de nós mesmos. 
Afinar essas cordas invisíveis, e dançar com equilíbrio entre a razão e o sentimento, para que as nossas decisões sejam melodias de harmonia e não dissonâncias trágicas, é a lição que devemos procurar aprender.