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Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

A insanidade da guerra: um abismo de ódio e destruição

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A humanidade, ao longo da sua existência, escreveu uma história complexa de conquistas e tragédias. Dentre estas últimas, a guerra destaca-se como uma mancha sombria, um testemunho da capacidade humana de infligir dor e destruição. Os conflitos que assombram a Ucrânia e o Médio Oriente, em particular, confrontam-nos com um abismo de insanidade que parece insondável.

O que impulsiona seres humanos a destruírem-se mutuamente em nome de ideologias, credos, territórios ou recursos? A resposta, por mais complexa que seja, reside num turbilhão de emoções e interesses que obscurecem a razão. A ganância, a sede por poder, o medo do outro e o desejo de vingança são apenas alguns dos ingredientes desta mistura tóxica.

Mas, além destas motivações imediatas, há algo mais profundo que alimenta o fogo da guerra. É a crença ilusória de que a violência é a única solução para os problemas, a convicção de que a força é superior à razão e a incapacidade de enxergar o outro como um ser humano com os mesmos anseios e medos.

A guerra não é apenas um conflito entre exércitos, mas uma agressão à própria natureza humana. Porque destrói cidades, mata inocentes, gera traumas psicológicos e desloca milhões de pessoas das suas casas. Além disso, a guerra deixa marcas profundas no meio ambiente, contaminando solos e águas, e contribui para o aquecimento global.

Diante deste cenário de horror, é fundamental questionar o que verdadeiramente está por trás da ganância e do espírito guerreiro do homem. Porque insistimos em repetir os mesmos erros ao longo da história? Por que não somos capazes de construir um mundo baseado na cooperação e no respeito mútuo?

A resposta a estas perguntas não é simples, mas exige que cada um de nós reflita sobre o papel que desempenha nesta tragédia. É preciso quebrarmos os muros da ignorância e do preconceito, que promovamos o diálogo e a compreensão entre as diferentes culturas e que trabalhemos juntos para construir um futuro mais justo e pacífico.

A guerra é um crime contra a humanidade. É hora de dizermos basta e de exigirmos um mundo livre de conflitos. A paz não é apenas um sonho, mas uma necessidade urgente.

O planeta é a nossa única casa e a humanidade a sua única família.

 

Imagem: https://br.freepik.com/fotos-gratis/vista-de-tanque-armado-usado-em-combate-e-em-tempo-de-guerra_236262206.htm#fromView=search&page=3&position=45&uuid=e788586b-a4aa-4f4d-bb70-e38b6a882261

Liberdade de expressão e progresso

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A liberdade de pensamento e expressão é um dos pilares fundamentais de uma sociedade justa e progressista. Sem ela, a humanidade estaria condenada a uma estagnação intelectual e moral. A capacidade de expressar ideias, questionar o status quo e debater abertamente é o que impulsiona o avanço do conhecimento e da civilização.

No entanto, essa liberdade não vem sem um custo. Muitas vezes, aqueles que ousam desafiar as normas estabelecidas enfrentam resistência, censura e até perseguição. A história está repleta de exemplos de indivíduos que pagaram um preço alto por defenderem as suas convicções e por promoverem a troca livre de ideias. Mas é precisamente através dessas vozes dissidentes que a sociedade evolui.

A crítica construtiva e a troca de argumentos são essenciais para o progresso. Quando diferentes perspetivas se encontram, há uma oportunidade única de aprendizagem e crescimento. É na diversidade de opiniões que encontramos soluções inovadoras para os desafios que enfrentamos. É pois, imperativo que continuemos a proteger e valorizar a liberdade de expressão, mesmo quando isso significa enfrentar adversidades.

Em suma, assegurar o pensamento livre e a liberdade de expressão é vital para o desenvolvimento humano. É através da crítica e do diálogo aberto que o mundo avança, e é nossa responsabilidade coletiva garantir que essas liberdades sejam preservadas para as gerações futuras.

A rejeição é  uma ferida invisível

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A rejeição é  uma ferida invisível que silenciosamente carregamos no coração. Quando somos rejeitados, algo se quebra dentro de nós, e a dor espalha-se como fissuras num espelho. 
 
A rejeição toca no nosso âmago. Lembra-nos da nossa humanidade frágil, das nossas imperfeições e limitações. Quando alguém nos rejeita, sentimos que não somos bons o suficiente, que não merecemos amor, aceitação ou oportunidades.
 
E assim, procuramos subterfúgios para nos proteger. Criamos máscaras, disfarces, personagens que apresentamos à sociedade. Sorrimos quando queremos chorar, concordamos quando queremos discordar, escondemo-nos atrás de uma fachada de normalidade. Tudo para evitar a rejeição, para não sermos expostos como vulneráveis, como falíveis.
 
Mas essa dança de subterfúgios tem um preço.  Deixamos de ser autênticos, de nos ligarmos verdadeiramente uns com os outros.
 
Talvez seja hora de encarar a rejeição de frente. Aceitar que somos humanos, com as nossas fraquezas e imperfeições. Que a rejeição não nos define, mas faz parte da caminhada.
 
Afinal, não é na aceitação da nossa própria fragilidade que encontramos força?
 
 
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Imagem: https://br.freepik.com/fotos-gratis/menina-amor-namorado-divorcio-fundo_1129407.htm#fromView=search&page=1&position=2&uuid=66d2216d-09fe-4cc4-8208-d66872a04f04

As embaixadoras da pureza

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Num mundo definido por fronteiras e diferenças, as crianças emergem como embaixadoras da pureza. Com sorrisos que transcendem idiomas e corações desprovidos de preconceitos, elas representam a essência mais genuína da humanidade.
Inocentes, brincam sob o sol e a lua, indiferentes às complexidades que os adultos enfrentam. As suas gargalhadas contagiantes são melodias que prometem um futuro onde a bondade prevalece sobre o cinismo. Elas não veem raça, credo ou status; veem amigos potenciais em cada rosto novo.
As crianças de todo o mundo carregam a chama da esperança. Nos seus olhos, não há sombra de maldade, apenas a luz brilhante do potencial ilimitado. Elas são a promessa de um amanhã mais gentil.
São pequenos mestres que nos ensinam a arte de viver sem malícia, a ciência de sorrir sem reserva e a sabedoria de amar sem barreiras.

Imagem: freepik.com

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O valor das ações diárias

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Nas pequenas ações diárias, encontramos o verdadeiro valor da vida.

Não subestimes a força do hábito diário, pois é ele que molda a nossa existência. Um sorriso oferecido, uma palavra gentil, um gesto de ajuda - cada um desses atos pode parecer insignificante, mas juntos, são as notas que unem e dão harmonia à humanidade.
Lembra-te, é no ordinário que o extraordinário toma forma. Portanto, cultiva as pequenas ações; elas são as sementes das grandes conquistas.
 

 

O sabor da invisibilidade

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Há momentos na vida em que nos sentimos como sombras desbotadas, passando despercebidos pelos corredores do mundo. 

A invisibilidade tem o sabor amargo da indiferença. É a sensação de gritar  no vazio, de estender a mão e não encontrar outra para segurar. É caminhar entre a multidão e não sentir um único toque, não ouvir um único “olá”. É a dor de ser ignorado, de não ser reconhecido, de sentir que a nossa existência é uma nota de rodapé na página da humanidade.

E, de alguma forma, essa invisibilidade torna-nos mais humanos, porque lembra-nos de que todos nós, em algum momento, já fomos ignorados, esquecidos, deixados de lado.

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