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Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

A mente humana

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Por vezes, a mente humana assemelha-se a um palco onde a intriga, a mentira e a ilusão são os atores principais. Somos espectadores e, ao mesmo tempo, diretores dessa peça que se desenrola com tanta facilidade dentro de nós. Mas porque nos deixamos levar por esses elementos com tanta facilidade?
A intriga, sussurrada nos corredores da nossa consciência, promete-nos um enredo mais interessante, uma história mais picante que a monotonia do quotidiano. Ela seduz-nos com o mistério e o proibido, fazendo-nos esquecer que, muitas vezes, a verdade é bem mais simples e menos dramática.
A mentira, por sua vez, é o véu que cobre as imperfeições da realidade. Usamo-la como escudo, para proteger as nossas vulnerabilidades ou como arma, para atingir objetivos que a honestidade não nos permitiria alcançar. É a pintura que retoca a tela da vida, mas que, com o tempo, descasca e revela o que realmente está por baixo.
E a ilusão é o doce veneno que bebemos para escapar da amargura da realidade. Ela embala-nos em sonhos e esperanças, muitas vezes irrealizáveis, mas que nos dão força para continuar. No entanto, quando a ilusão se desfaz, o choque com a verdade pode ser devastador.
 
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O valor das coisas banais

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Num mundo onde o extraordinário é frequentemente celebrado, as coisas banais são como o silêncio entre as notas de uma música, essencial mas muitas vezes não notado.

As coisas banais são as raízes da nossa vida em sociedade. Elas são o “bom dia” ao vizinho, o agradecimento ao motorista do autocarro, ou até mesmo o ato de segurar a porta para alguém. Estes atos podem parecer insignificantes, mas são eles que mantêm a cortesia e a gentileza em circulação, nutrindo a empatia e a conexão humana.
Ao valorizar o banal, reconhecemos que cada gesto, por menor que seja, tem o poder de transformar o dia de alguém e, por extensão, a sociedade em que vivemos.