Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Querido(a) leitor(a)

 

 

5cb1704a-8419-45bc-a599-9d61b8a74762.jpg

Neste Natal, que tal oferecer um presente especial a si mesmo e àqueles que ama? A leitura é uma dádiva que enriquece a alma e alarga os horizontes, e nada melhor do que celebrar esta época mágica com a companhia dos talentosos autores portugueses.

Convido-te a explorar as obras que compõem o vasto e diversificado panorama literário de Portugal, e em particular da  Oficina da Escrita. Autores que, com as suas palavras, nos fazem viajar por lugares e tempos, e nos conectam com as raízes da nossa identidade.

Entre tantas opções, recomendo com especial carinho o livro “Resistência com Sotaque”. Esta obra é um emocionante romance histórico que destaca o papel dos portugueses na resistência francesa, durante a Segunda Guerra Mundial. Este livro oferece uma narrativa envolvente de paixão e luta pela liberdade.

Este Natal, deixe-se envolver pela magia das palavras e permita que a literatura portuguesa aqueça o seu coração e encha a sua casa de histórias inspiradoras e reflexivas. Abra um livro, descubra novas narrativas e celebre a temporada com o melhor que a nossa literatura tem para oferecer.

Boas festas e boas leituras!

Com carinho,

Rui Ferreira

 

Oficina da Escrita

Wook

Bertrand

Fnac

Montalegre: Das bruxas aos DJs

1726436922307.jpg

A sexta-feira 13 prometia um encontro com o sobrenatural, um mergulho nas profundezas do folclore em Montalegre. A promessa de uma noite fria, com bruxas a assombrar as ruas e o castelo como pano de fundo, era tentadora. Mas a realidade, como tantas vezes, revelou-se bem diferente.

A vila, habitualmente tranquila, estava tomada por uma multidão eufórica. Bares a perder de vista, música nas alturas e DJs a animar a festa. As bruxas, contudo, pareciam ter trocado a vassoura pelo copo e o caldeirão pelo altifalante. O ritual ancestral transformou-se numa espécie de festival de verão, com direito a tudo e mais alguma coisa, menos a magia que se esperava.

O momento mais solene foi a intervenção do padre Fontes. O espetáculo que se seguiu, embora visualmente apelativo, não conseguiu compensar as expetativas criadas. No final, a falta de organização e planeamento, conjugadas com a imprevisibilidade da multidão criaram um ambiente caótico que pouco ou nada teve a ver com a espiritualidade e o misticismo que se pretendia evocar.

1726436922385.jpg

Apesar de tudo, a noite ficou marcada pela beleza do fogo de artifício e pela iluminação do castelo, dois momentos que, por si só, justificaram a deslocação. Mas a magia, a tradição e o mistério que se esperava encontrar em Montalegre, na noite de sexta-feira 13, pareceram ter-se perdido entre a multidão, a música alta e a demanda desenfreada por diversão. As bruxas, afinal, também gostam de música e álcool.

 

Em resumo: Montalegre na noite das bruxas? Uma experiência que, apesar de visualmente apelativa, deixou muito a desejar no que toca à autenticidade e à experiência mística. A tradição, transformada em espetáculo, perdeu-se na multidão e na procura desenfreada por diversão.

 

As voltas que a vida dá

IMG_3058.jpg

A vida é como um livro cheio de capítulos inesperados. Cada página virada pode trazer uma nova aventura, um desafio ou uma lição. Quando menos esperamos, somos surpreendidos por acontecimentos que nos obrigam a parar e refletir.

Há momentos em que tudo parece estar no devido lugar, e sentimos que finalmente encontramos o nosso ritmo. Mas, de repente, uma reviravolta faz-nos questionar tudo. É como se estivéssemos a surfar uma onda perfeita, apenas para sermos derrubados por outra ainda maior. Nesses instantes, percebemos que a estabilidade é uma ilusão e que a mudança é a única constante.

É nesses momentos de incerteza que percebemos a fragilidade das nossas certezas. A vida prega-nos partidas, força-nos a repensar as nossas escolhas e a maneira como vivemos. Cada instante torna-se precioso, cada decisão, crucial. Viver com intensidade significa abraçar cada momento, sabendo que o amanhã é incerto. É valorizar as pequenas alegrias, os encontros inesperados e as oportunidades que surgem. Porque, no fim, é a nossa capacidade de nos adaptarmos e de encontrarmos força nas adversidades que define quem somos.

Portanto, navegamos pelas águas turbulentas da existência, aprendendo a valorizar cada momento, a abraçar cada desafio e a encontrar beleza até nas tempestades. Afinal, é na imprevisibilidade da vida que reside a sua verdadeira magia.

Carpe diem

Temos uma nova escritora na família

436297283_3827253797543405_668872834667022191_n.jp

É com imenso orgulho e admiração que vejo a minha prima Ana Ferreira, iniciar esta aventura na escrita infantil. A coragem e a audácia que demonstra ao revelar-se como autora são verdadeiramente inspiradoras.

Não é fácil abrir o coração e partilhar as nossas histórias com o mundo, mas fizeste-o com uma bravura que merece ser celebrada.

As histórias, repletas de magia e encanto, têm o poder de tocar os corações dos pequenos leitores e de despertar neles o amor pela leitura. A tua dedicação e paixão pela escrita serão, certamente, evidentes em cada palavra, e estou certo de que o teu talento brilhará intensamente nesta nova fase.

Continua, Ana Ferreira, a seguir o teu caminho com a mesma determinação e entusiasmo. Estarei sempre aqui, a torcer por ti e a acreditar no teu sucesso. Que esta seja apenas a primeira de muitas conquistas na tua carreira literária.

Conhece a Ana Ferreira

Imagem: https://www.facebook.com/profile.php?id=61559643338767

A dança das impossibilidades

1714662995021.jpg

Há uma dança mágica que acontece nos recantos da nossa mente, onde os sonhos e a realidade se abraçam. É a dança das impossibilidades, um espetáculo silencioso que nos lembra da força da nossa crença.

A crença é uma força poderosa. Ela impulsiona-nos a seguir em frente, mesmo quando todos os sinais apontam para o contrário. Quando a razão diz “não”, a crença sussurra “talvez”. E é nesse “talvez” que reside a magia.

A crença é o combustível da alma, a centelha que acende o motor da realização. Ela ensina-nos que, mesmo quando tudo parece perdido, ainda podemos encontrar uma saída.

No final das contas, a dança das impossibilidades é a mais bela de todas, e é nela que encontramos a nossa verdadeira liberdade.