Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Arrumar as tralhas da mente

concept-portrait-overstimulated-person.jpg

Na imensidão da mente, acumulamos uma infinidade de pensamentos e memórias, como um sótão repleto de tralhas. Com o tempo, o essencial mistura-se com o supérfluo, e a clareza perde-se nesse caos. É preciso, por isso, uma limpeza mental, um desapego consciente do que não nos serve mais.
 
Priorizar o essencial é escolher o que realmente importa, é reconhecer as joias de sabedoria e experiência que merecem um lugar de destaque na prateleira da nossa consciência. É saber que, no tumulto do quotidiano, algumas coisas são fundamentais para a nossa felicidade e crescimento.
 
Largar o secundário é um exercício de liberdade. É entender que nem todo o peso merece ser carregado, que nem toda a lembrança precisa ser preservada. É permitir-se esquecer as mágoas e ressentimentos, é desatar os nós que nos prendem ao passado e abrir espaço para o novo.
 
Arrumar as tralhas na nossa cabeça não é tarefa fácil, mas é um processo necessário. Como um jardim que precisa ser cuidado, também a mente requer atenção e dedicação. No fim, quando o essencial brilha e o secundário se dissolve, a paz de espírito floresce, e a vida torna-se mais leve e significativa.
 
Talvez este texto lhe interesse:
 
imagem:https://br.freepik.com/fotos-gratis/retrato-conceitual-de-pessoa-sobre-estimulada_138122563.htm#fromView=search&page=1&position=40&uuid=ba73b81a-c65b-44ca-92d5-f4419909d6a9

A mente humana

cloud-shaped-heads-collage.jpg

Por vezes, a mente humana assemelha-se a um palco onde a intriga, a mentira e a ilusão são os atores principais. Somos espectadores e, ao mesmo tempo, diretores dessa peça que se desenrola com tanta facilidade dentro de nós. Mas porque nos deixamos levar por esses elementos com tanta facilidade?
A intriga, sussurrada nos corredores da nossa consciência, promete-nos um enredo mais interessante, uma história mais picante que a monotonia do quotidiano. Ela seduz-nos com o mistério e o proibido, fazendo-nos esquecer que, muitas vezes, a verdade é bem mais simples e menos dramática.
A mentira, por sua vez, é o véu que cobre as imperfeições da realidade. Usamo-la como escudo, para proteger as nossas vulnerabilidades ou como arma, para atingir objetivos que a honestidade não nos permitiria alcançar. É a pintura que retoca a tela da vida, mas que, com o tempo, descasca e revela o que realmente está por baixo.
E a ilusão é o doce veneno que bebemos para escapar da amargura da realidade. Ela embala-nos em sonhos e esperanças, muitas vezes irrealizáveis, mas que nos dão força para continuar. No entanto, quando a ilusão se desfaz, o choque com a verdade pode ser devastador.
 
Talvez este texto lhe interesse:
 
Imagem:https://br.freepik.com/fotos-gratis/colagem-de-cabecas-em-forma-de-nuvem_33806180.htm#fromView=search&page=1&position=16&uuid=4f3c1747-948d-42c2-aa72-15d698a63ca9