Arrumar as tralhas da mente
Na imensidão da mente, acumulamos uma infinidade de pensamentos e memórias, como um sótão repleto de tralhas. Com o tempo, o essencial mistura-se com o supérfluo, e a clareza perde-se nesse caos. É preciso, por isso, uma limpeza mental, um desapego consciente do que não nos serve mais.
Priorizar o essencial é escolher o que realmente importa, é reconhecer as joias de sabedoria e experiência que merecem um lugar de destaque na prateleira da nossa consciência. É saber que, no tumulto do quotidiano, algumas coisas são fundamentais para a nossa felicidade e crescimento.
Largar o secundário é um exercício de liberdade. É entender que nem todo o peso merece ser carregado, que nem toda a lembrança precisa ser preservada. É permitir-se esquecer as mágoas e ressentimentos, é desatar os nós que nos prendem ao passado e abrir espaço para o novo.
Arrumar as tralhas na nossa cabeça não é tarefa fácil, mas é um processo necessário. Como um jardim que precisa ser cuidado, também a mente requer atenção e dedicação. No fim, quando o essencial brilha e o secundário se dissolve, a paz de espírito floresce, e a vida torna-se mais leve e significativa.
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