14.06.25 | RF |
Dizem que os líderes mundiais são os espelhos dos seus povos. Se for verdade, talvez esteja na hora de o mundo inteiro ser internado para observação psiquiátrica. É comovente — quase enternecedor — ver senhores engravatados, com diplomas nas paredes e discursos (...)
Preocupar-se com o amanhã é como tentar segurar a chuva com as mãos: um esforço vão que apenas molha mais depressa a alma. A mente, inquieta, acredita que antecipar o sofrimento é uma forma de o evitar, mas o que faz, na verdade, é adiantar a dor, somando-a ao (...)
24.05.25 | RF |
Não há nobreza maior que a do ignorante bem-intencionado. Ele não sabe, mas está absolutamente certo de que sabe — e isso basta. Afinal, quem precisa de conhecimento quando se tem convicção? E se vier com um sorriso no rosto e a alma em paz, mais perigoso se torna. (...)
Hoje, assinala-se o Dia da Vitória na Europa, data que marca a capitulação da Alemanha nazi em 1945 e o fim de uma das mais sombrias páginas da História. Mais do que uma celebração militar, este é um dia de memória — memória dos milhões de vidas (...)
Ninguém escolhe o tempo nem o mundo em que nasce. Esta verdade, simples mas profunda, recorda-nos que somos lançados à existência num contexto que nos antecede, com as suas crises, injustiças, avanços e retrocessos. Não escolhemos nascer em tempos de guerra ou (...)
Escolher é renunciar ao que poderia ter sido para abraçar o que pode ser — mas quem decide o que vale mais: o sonho que não se viveu ou a realidade que se tenta construir? Fico a pensar nas encruzilhadas da vida, aquelas silenciosas, que não vêm com placas nem (...)
01.04.25 | RF |
Nos corredores onde se decidem os destinos das nações, a velha retórica da solidariedade internacional cedeu lugar a uma nova máxima: "O que há para ganhar?" A diplomacia transacional, promovida pelos Estados Unidos, redefine as relações internacionais não em (...)