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Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

O jogo das palavras

13.03.25 | RF | comentar
    Vejo com os olhos fechados,escuto o silêncio ensurdecedor,toco o vazio que pesacomo o tempo que nunca passou. Sou um estranho conhecido,um vivo que nunca existiu,uma sombra que se estendesem que haja luz. Sou ausência que pesa,corpo que anda sem estar,um nome que ecoa,mas nunca foi chamado.

O reino do avesso

28.02.25 | RF | comentar
Os fracos comandam os fortes, com mãos vazias cheias de tudo. Sentam-se em tronos sem base, erguem castelos feitos de vento. Os mudos discursam em gritos, os surdos aplaudem em silêncio. Prometem o que nunca deram, tomam o que nunca pediram. Os famintos servem banquetes, (...)

O peso da palavra

18.02.25 | RF | comentar
A palavra rasga a pele do tempo, É semente e tempestade, fôlego que molda o tempo e deixa marcas onde os pés não podem ir. Não há grades que a contenham, nem muros que a impeçam de voar. Fere mais do que a lâmina, cura mais do que a prece, desperta os que dormem na (...)

Almas que se procuram

16.02.25 | RF | comentar
Eles sempre voltam, não importa quantos invernos os afastem, não importa quantos mundos os separem. Há um chamamento silencioso, uma lembrança que não se apaga, um reconhecimento antes mesmo do toque. Não é amor de posse, não é amor de urgência é amor que sabe (...)

Os homens que se tornam ferro

12.02.25 | RF | comentar
  A guerra devora tudo. O chão encharcado de sangue não distingue heróis de covardes, nem sonhos de cinzas.   Homens simples, arrancados das suas casas, vestem fardas que pesam como correntes. Aprendem a disparar antes de entender porquê, aprendem a matar antes de (...)

O delírio dos dias

06.02.25 | RF | comentar
  A cidade palpita em ritmos desconexos, grita sem ouvir, corre sem saber para onde. As vitrinas brilham, refletindo rostos vazios, sorrisos treinados, olhos que se perdem em écrans que nunca piscam. O essencial dissolve-se no ruído constante, enterrado sob a poeira do (...)

O peso do insignificante

04.02.25 | RF | comentar
  As coisas banais existem à margem, invisíveis como poeira pousada sobre um móvel antigo. São as migalhas no chão da cozinha, o som da água a escorrer na pia, o estalar da madeira sob os pés descalços. Nada nelas exige atenção. Nada nelas se impõe. E, no (...)