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Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

O dia mundial da poesia

21.03.25 | RF | comentar
  Hoje, a palavra veste-se de ouro e caminha descalça sobre o tempo. É dia de celebrar aqueles que, com a pena ou com a voz, resgatam do silêncio o que o mundo esquece. Os poetas, arquitetos do efémero, constroem pontes entre a realidade e o sonho, costuram a dor com (...)

O jogo das palavras

13.03.25 | RF | comentar
    Vejo com os olhos fechados,escuto o silêncio ensurdecedor,toco o vazio que pesacomo o tempo que nunca passou. Sou um estranho conhecido,um vivo que nunca existiu,uma sombra que se estendesem que haja luz. Sou ausência que pesa,corpo que anda sem estar,um nome que ecoa,mas nunca foi chamado.

O reino do avesso

28.02.25 | RF | comentar
Os fracos comandam os fortes, com mãos vazias cheias de tudo. Sentam-se em tronos sem base, erguem castelos feitos de vento. Os mudos discursam em gritos, os surdos aplaudem em silêncio. Prometem o que nunca deram, tomam o que nunca pediram. Os famintos servem banquetes, (...)

O peso da palavra

18.02.25 | RF | comentar
A palavra rasga a pele do tempo, É semente e tempestade, fôlego que molda o tempo e deixa marcas onde os pés não podem ir. Não há grades que a contenham, nem muros que a impeçam de voar. Fere mais do que a lâmina, cura mais do que a prece, desperta os que dormem na (...)

Almas que se procuram

16.02.25 | RF | comentar
Eles sempre voltam, não importa quantos invernos os afastem, não importa quantos mundos os separem. Há um chamamento silencioso, uma lembrança que não se apaga, um reconhecimento antes mesmo do toque. Não é amor de posse, não é amor de urgência é amor que sabe (...)

O delírio dos dias

06.02.25 | RF | comentar
  A cidade palpita em ritmos desconexos, grita sem ouvir, corre sem saber para onde. As vitrinas brilham, refletindo rostos vazios, sorrisos treinados, olhos que se perdem em écrans que nunca piscam. O essencial dissolve-se no ruído constante, enterrado sob a poeira do (...)