Na penumbra da saudade
Na penumbra da saudade, o amor de mãe desvanece-se lentamente, como pétalas que caem de uma rosa esquecida. À medida que o tempo avança, essa presença materna, uma vez tão tangível e reconfortante, desvanece vagarosamente, como estrelas que se apagam no céu noturno.
Cada dia sem a sua presença é como uma ferida aberta, uma cicatriz na alma que nunca parece curar completamente. O eco da sua voz, os traços do seu sorriso, tudo parece dissipar-se lentamente, como se a própria essência do amor desaparecesse com a sua ausência.
A sua falta é sentida em cada momento, em cada gesto, como uma sombra que paira sobre os dias ensolarados.
E no silêncio da noite, quando as lágrimas escorrem silenciosamente pelo rosto, é impossível não sentir a falta do seu amor irrevogável. As lembranças de momentos compartilhados tornam-se tesouros preciosos, guardados com carinho no baú do coração, mas sempre acompanhadas pela dor da ausência. A saudade torna-se uma companheira constante, uma sombra que nos segue onde quer que vamos, recordando-nos da raridade do amor que perdemos.
No entanto, mesmo com a sua partida, o amor de mãe permanece como uma luz imperecível, uma chama que jamais se extinguirá completamente, pois o vínculo entre mãe e filho transcende o tempo e o espaço, e mesmo na ausência física, o seu amor continua a ressoar na alma, guiando e protegendo como um farol na escuridão.
E assim, mesmo na dor da saudade, há conforto na certeza de que o amor de mãe é eterno, e a sua presença, embora ausente, permanece sempre viva nos corações daqueles que ela amou e que a amaram para sempre.
Cada batida do coração é um lembrete do seu legado de amor, uma promessa de que nunca estaremos verdadeiramente sozinhos.