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Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Rui Ferreira autor

Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras. Este é o espaço onde as ideias ganham vida.

Segue os teus sonhos

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No silêncio da noite, quando o mundo adormece e os sonhos se tornam mais nítidos, é quando as estrelas brilham com mais intensidade.

Quantas vezes fomos desencorajados a seguir os nossos sonhos? Quantas vozes nos falam ao ouvido, tentando convencer-nos de que a conformidade era o caminho mais seguro? Mas, como as estrelas, os nossos sonhos também brilham no nosso interior, à espera de serem seguidos.

A mediocridade é uma prisão invisível que nos mantém numa rotina monótona, onde o medo do fracasso nos impede de levantar voo. No entanto, quando ousamos sonhar, quando nos permitimos acreditar em algo maior, transcendemos essas limitações.

O politicamente correto, por sua vez, é um véu que sufoca a criatividade e a autenticidade. Diz-nos o que devemos pensar, como devemos agir e o que é aceitável. Mas os sonhos não se encaixam em moldes predefinidos. Eles são rebeldes, selvagens e indomáveis. Eles desafiam-nos a sermos verdadeiros, mesmo que isso signifique ir contra a corrente.

Então, segue as estrelas. Ignora as vozes que tentam puxar-te para baixo. Deixa que os teus sonhos guiem os teus passos, mesmo que o caminho seja incerto. Porque, no final, é a jornada que importa. É o brilho das estrelas nos teus olhos que iluminará o mundo ao teu redor.

A mediocridade pode ser confortável, mas a realização está na busca incansável dos nossos sonhos.

 

Imagem criada por IA

Cordas invisíveis das emoções

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Na turbulência das emoções, dançamos na corda bamba das decisões. Por vezes, os sentimentos impulsionam-nos a voar, a arriscar, a seguir o coração. Outras vezes, afundam-nos em abismos de impulsividade e arrependimento.
 
Quando a raiva ferve como lava, as  nossas escolhas podem tornar-se vulcões destrutivos. Decidimos com base na urgência do momento, sem ponderar as consequências. A vingança, como um veneno, cega-nos sem piedade.
 
Mas há também a doçura da esperança, que nos faz plantar sementes de possibilidades. Quando o amor nos envolve, decidimos com ternura, construindo pontes entre almas. A coragem, como um farol, conduz-nos para horizontes desconhecidos.
 
E desta forma, as emoções costuram o destino. Lembram-nos que somos humanos, vulneráveis e apaixonados. Que cada escolha é uma nota na sinfonia da vida, que se faz ouvir para além de nós mesmos. 
Afinar essas cordas invisíveis, e dançar com equilíbrio entre a razão e o sentimento, para que as nossas decisões sejam melodias de harmonia e não dissonâncias trágicas, é a lição que devemos procurar aprender.

Perserverança

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Nos caminhos sinuosos da vida,
Onde a esperança às vezes se esvai,
Há uma força que nunca se cansa,
E nos guia, mesmo quando tudo cai.
 
É a chama que arde no peito,
Que ilumina a escuridão do fracasso,
É a voz que sussurra em segredo,
"Levanta-te, segue o teu passo."
 
Cada queda é uma lição aprendida,
Cada dor, um motivo para lutar,
Pois a vitória não é só a chegada,
Mas o valor de nunca parar.
 
Perseverar é mais que insistir,
É seguir o caminho que ninguém vê,
É encontrar força no próprio existir,
É acreditar quando ninguém mais crê.