Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras.
Este é o espaço onde as ideias ganham vida.
Nas páginas deste blog, desvendo o meu universo literário. Entre linhas e versos convido-o a mergulhar nas emoções e reflexões que habitam nas minhas palavras.
Este é o espaço onde as ideias ganham vida.
Há momentos em que o peso das palavras não ditas se acumula como pedras nos bolsos da alma. Cada desentendimento, cada mágoa guardada, cada resposta contida transforma-se num fardo que nos prende ao fundo de nós mesmos. Quando chega a hora de uma conversa difícil, (...)
“Aprendi a não tentar convencer ninguém.” — esta frase, simples e densa, é um convite à humildade e à liberdade. Quantas vezes, na ânsia de termos razão, tentamos impor o nosso olhar ao mundo? Quantas vezes confundimos partilhar com dominar, ensinar com (...)
A verdade, por mais luminosa que seja, nada pode contra o olhar de quem escolheu a sombra. Um tolo determinado a acreditar numa mentira ergue muralhas de convicção mais sólidas do que qualquer argumento. A mentira, quando alimentada pela vontade, torna-se fé — e a (...)
Há criaturas que vestem pele humana, mas cuja mente ainda rasteja nas sombras da caverna primitiva. Discutir com elas é tentar ensinar ética a um instinto, razão a um reflexo. Não há diálogo onde a consciência não despertou, apenas ruído — o eco do medo (...)
Interessante esta máxima atribuída a Pitágoras: “O tolo é conhecido pelas suas palavras; e o sábio, pelo silêncio.” Mas vejamos… se o sábio é conhecido pelo silêncio, como é que sabemos que ele é sábio e não apenas mudo, preguiçoso ou tímido? Talvez (...)
Há vitórias que se desfazem no instante em que as contamos. Há alegrias que perdem o brilho quando expostas à curiosidade alheia. Falar demais é abrir a porta ao olhar invejoso, ao julgamento apressado, ao desejo oculto de quem não quer o nosso bem. Aprenda a (...)
O senhor Gilberto acorda cedo todos os dias, mas não por causa do trabalho — isso seria demasiado banal — e sim porque um pardal insolente ousa piar perto do seu território. Ele espreguiça-se longamente, olha o horizonte com ar de filósofo cansado e, como grande (...)