O ano de 2024 chega ao fim, mas não sem deixar o gosto amargo de tempos difíceis. Foi um ano marcado por perdas que desafiaram a alma e testaram a resiliência. Na saúde, o corpo vacilou sob o peso de maleitas inesperadas, que deixaram não apenas cicatrizes físicas, (...)
Nas grandes cidades, as ruas são veias por onde circula a indiferença, e os passos apressados dos transeuntes refletem a pressa de chegar a lugar nenhum. Há um silêncio ensurdecedor na multidão, uma solidão compartilhada em contraponto à cacofonia urbana. As pessoas (...)
O abandono é uma paisagem desolada na alma, onde a voz da solidão se ouve entre paredes vazias. É a sensação de ser deixado para trás, uma folha caída que o vento se esqueceu de levar.Há uma quietude nesse sentimento, um silêncio que pesa mais do que o barulho (...)
"A esperança manifesta-se nas pequenas coisas: no sorriso do cuidador que lhes oferece uma chávena de chá, na visita inesperada de um neto que traz consigo o aroma da juventude, no som suave da música que percorre os corredores. Os idosos, com os seus olhos cansados, (...)
Que estranho costume ter este azedume por alguém que não conheci. Estar onde nunca estive, Viver o que nunca vivi. Solitário, observo Na multidão, não enxergo Na vida, não vivo Sou seguido, mas não sigo. Na infelicidade sou feliz Sou árvore sem raiz Água que não sacia Ilusão que não existia.