14.04.25 | RF |
Ainda há esperança, mesmo que os dias se arrastem como sombras longas de um sol cansado. Há esperança, mesmo quando o noticiário despeja tragédia como chuva ácida e os olhares nas ruas parecem ter desaprendido o gesto de sorrir. Porque a esperança não é um (...)
A cidade acordou num silêncio estranho. Não era o silêncio do alvorecer, nem aquele que precede o estrondo dos mísseis. Era um vazio opressor, um buraco no quotidiano da guerra. Há meses, talvez anos, ninguém sabia ao certo, as sirenes eram a música da vida. (...)
Em cada coração, há um quarto trancado onde guardamos os nossos demónios. São as vozes que nos dizem que não somos bons o suficiente, os medos que nos paralisam diante do desconhecido, os arrependimentos que pesam nas nossas almas como correntes. Todos nós (...)
Nas grandes cidades, as ruas são veias por onde circula a indiferença, e os passos apressados dos transeuntes refletem a pressa de chegar a lugar nenhum. Há um silêncio ensurdecedor na multidão, uma solidão compartilhada em contraponto à cacofonia urbana. As pessoas (...)
O abandono é uma paisagem desolada na alma, onde a voz da solidão se ouve entre paredes vazias. É a sensação de ser deixado para trás, uma folha caída que o vento se esqueceu de levar.Há uma quietude nesse sentimento, um silêncio que pesa mais do que o barulho (...)
Há momentos na vida em que nos sentimos como sombras desbotadas, passando despercebidos pelos corredores do mundo. A invisibilidade tem o sabor amargo da indiferença. É a sensação de gritar no vazio, de estender a mão e não encontrar outra para segurar. É (...)
Na encruzilhada da vida, onde os ventos do medo sopram forte, há um sentimento audaz que bate no coração daqueles que ousam ouvir. Coragem não é a ausência de medo, mas sim a dança corajosa com ele. É a arte sublime de avançar, mesmo quando as sombras da incerteza (...)