Vejo com os olhos fechados,escuto o silêncio ensurdecedor,toco o vazio que pesacomo o tempo que nunca passou. Sou um estranho conhecido,um vivo que nunca existiu,uma sombra que se estendesem que haja luz. Sou ausência que pesa,corpo que anda sem estar,um nome que ecoa,mas nunca foi chamado.
05.03.25 | RF |
Vivemos num tempo em que o silêncio pesa mais do que as palavras e a presença se tornou um bem escasso. No entanto, há dias em que tudo o que precisamos é de alguém que se sente ao nosso lado, não para resolver os nossos dilemas, mas simplesmente para ouvir, para (...)
Robert Fisher, com simplicidade e profundidade, entrega em O Cavaleiro da Armadura Enferrujada,uma parábola que transcende o tempo e as circunstâncias individuais. O livro, aparentemente ingénuo, revela-se uma obra carregada de ensinamentos poderosos, que nos convida a (...)
A palavra rasga a pele do tempo, É semente e tempestade, fôlego que molda o tempo e deixa marcas onde os pés não podem ir.
Não há grades que a contenham, nem muros que a impeçam de voar. Fere mais do que a lâmina, cura mais do que a prece, desperta os que dormem na (...)
Eles sempre voltam, não importa quantos invernos os afastem, não importa quantos mundos os separem. Há um chamamento silencioso, uma lembrança que não se apaga, um reconhecimento antes mesmo do toque. Não é amor de posse, não é amor de urgência é amor que sabe (...)
As coisas banais existem à margem, invisíveis como poeira pousada sobre um móvel antigo. São as migalhas no chão da cozinha, o som da água a escorrer na pia, o estalar da madeira sob os pés descalços. Nada nelas exige atenção. Nada nelas se impõe. E, no (...)