Há datas que trazem consigo uma luz especial, mas este ano, a luz brilhou de forma diferente — mais suave, mais terna, mais… Clara. Com a chegada da pequena Clara, esta Páscoa ganhou um novo sentido, quase sagrado, como se o renascimento que a época celebra se tornasse palpável, real, e estivesse agora ali, a dormir num berço, com os olhos ainda a descobrir o mundo.

Nunca a palavra Clara teve tanto significado. Clara como a luz da manhã que entra pelas janelas e nos lembra que há vida além da escuridão. Clara como a esperança que renasce em cada sorriso de um bebé. Clara como a nova vida que se aninha nos braços de quem esperou, sonhou e amou antes mesmo de ver o rosto que agora embala.

Esta Páscoa não se pinta apenas com ovos coloridos, mas com a ternura de uma nova presença que ilumina tudo ao redor. Nunca a ressurreição da esperança foi tão literal. Nunca a alegria foi tão pequena e, ao mesmo tempo, tão grande.

Dizem que a Páscoa é renascimento. Pois bem, este ano, a nossa Páscoa é Clara — de nome, de alma, de promessa. Mais do que uma celebração, é um sussurro do futuro, um respirar novo, uma razão para acreditar que, por entre os espinhos e as cruzes da vida, há sempre uma manhã que chega com luz.

E este ano, essa luz chama-se Clara.

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